Há várias maneiras de se contar a história de um lugar, de um povo. A mais tradicional é aquela dos livros, onde através do estudo de um tema, fica eternizado nos arquivos bibliográficos. Outra forma é através das pessoas que viveram a história ou mesmo repassam o que ouviram de seus antepassados. Acredito que a maneira mais sublime de se contar o passado é através de objetos ou lugares que foram coadjuvantes do acontecido.
Em Tijucas do Sul, são diversos locais onde se pode ver, tocar, cheirar a história. Um exemplo são as trincheiras do Mata-Burro, onde ocorreram combates na ocasião da Revolução Federalista.
Outro local é a Praça Central, onde existem palmeiras centenárias com marcar dos tiroteios da mesma Revolução supracitada.
Há ainda o Arquivo Público Municipal, onde existe um repartimento destinado a mostra de objetos antigos, uma espécie de pequeno museu, onde é possível ver fotos dos antepassados de famílias tradicionais do município, bem como outros itens que nos fazem viajar no tempo, tal qual uma daquelas máquinas dos filmes de ficção cientifica.
Nas trilhas ecológicas do Ingá, além de estar em contato intimo com a natureza, é possível passar por taperas de pessoas que habitaram o local do início do século XX até meados da década de 70.
Já em Ambrósios, há casas antigas construídas em arquitetura polonesa, algumas quase centenárias, sendo que estão preservadas, o que aumenta ainda mais a beleza.
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